Dados do curso
JustificativaA vacinação contra VSR está em expansão no Brasil, demandando maior capacidade de tipagem e caracterização molecular do vírus. Este curso fortalece a rede laboratorial e padroniza protocolos de RT-PCR, NGS e bioinformática.
Objetivo Geral
Capacitar profissionais da rede de vigilância em técnicas laboratoriais e ferramentas computacionais para tipagem e sequenciamento de VSR.
Objetivos Educacionais/Aprendizagem
O objetivo será, ao longo dos dias de treinamento, com o envolvimento dos Lacens produtivos (de labs de referência, IEC, LVRE) e da CGLAB, verificar em escala piloto a possibilidade de implementação na rede de protocolos de tipagem e sequenciamento, bem como das ferramentas de bioinformática, para padronizar e acelerar a produção de resultados de tipagem de RSV (RT-PCR) e de sequenciamento (NGS), visando melhorar a capacidade de caracterização desse vírus na rede.
Metodologia
Aulas expositivas, treinamentos práticos em laboratório e capacitação em softwares de análise.
Avaliação
Participação em atividades práticas e apresentação final de resultados obtidos.
Estrutura
O curso está estruturado em quatro etapas sequenciais e complementares, contemplando atividades teóricas e práticas que se integram de forma progressiva. As etapas abrangem:
Abertura e contextualização: apresentação dos objetivos do curso e do projeto, introdução aos protocolos de RT-PCR e NGS, além de boas práticas e controle de qualidade em vigilância genômica.
Prática em bancada: execução de protocolos de RT-PCR para tipagem de RSV, preparo de bibliotecas e sequenciamento de genoma completo, utilizando amostras clínicas.
Capacitação em bioinformática: uso das ferramentas Helper, Viral Flow e Virus Genomic BD para análise, montagem e gerenciamento de dados genômicos.
Integração e encerramento: avaliação dos resultados gerados, apresentação de experiências do projeto piloto, discussão da aplicabilidade na rede de vigilância e fechamento do curso.
As etapas estão interligadas: a abertura fornece a base conceitual para as práticas de laboratório; os dados produzidos em bancada alimentam as análises em bioinformática; e a integração final consolida os resultados, garantindo visão crítica e aplicação prática do aprendizado.